terça-feira, 26 de abril de 2011

Carbonatação da Weizenbock 2

Mickey e a PXTO n ° 8.
            Hoje fiz a comparação entre a carbonatação forçada com Co2 e o Priming da PXTO n ° 8.
            De cara percebi que o aroma da cerveja com Co2 não é tão agradável como a com priming. A cerveja fica mais brilhante, menos turva – mas nada tão perceptível.
            O sabor é diferente. A com Priming tem um sabor mais complexo; frutado como diria os mais experientes. Acho que o fermento agindo na garrafa faz uma espécie de acabamento final. Depois que ela vai ficando quente percebe-se um pouco de álcool. Ela ficou com 6,13% AVB.
        Esse esquema do álcool no final já tinha sido comentado pelo Cláudio (http://cervejacastrum.blogspot.com) em algumas cervejas que ele provou.
Já a com Co2 o sabor é limpo. Dá pra sentir mais o sabor do malte, parece que ficou menos adocicado, mas não seca.
Acho que para os que gostam de cervejas mais comerciais o Co2 é a melhor opção. Já com o priming, o fermento que age na garrafa deixa sua marca – nem todos gostam dela.
As duas ficaram com uma espuma densa e persistente.
Em relação à quantidade de Co2 por volume, segui as recomendações do BeerSmith, mas achei pouco. Coloquei 1,8 kgf/cm2, devia ter colocado mais. O priming também ficou pouco, os 6,5 g/l de açúcar também não me satisfizeram. Mas nada que tirasse a sensação das bolhinhas na boca.
De resto acredito que ambos têm seu valor. As diferenças existem, mas ainda não tenho uma opinião formada de qual mais me agrada. Por isso vou continuar dividindo minhas levas em duas, e carbonatando metade com priming e a outra com Co2
Apenas duas levas não me dão gabarito para decidir qual o melhor.